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Papa nomeia novo Nuncio Apostólico para o Brasil.

               

Dom Giovanni D'Aniello será o representante diplomático da Santa Sé no país

O papa Bento XVI nomeou nesta sexta-feira Dom Giovanni d'Aniello para o cargo de núncio apostólico no Brasil, em substituição a Dom Lorenzo Baldisseri.

Arcebispo de Pesto, D'Aniello era até então núncio apostólico na Tailândia e no Camboja e delegado apostólico no Laos e em Mianmar, cargos que ocupava há menos de dois anos.

Dom Giovanni tem 57 anos, nasceu em Aversa (Itália), foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. É doutor em Direito Canônico. Ingressou no Serviço Diplomático da Santa Sé em 1983, tendo desempenhado a sua atividade junto às Representações Pontifícias do Burundi, Tailândia, Líbano, Brasil e Seção para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, no Vaticano. Foi nomeado Núncio Apostólico na República Democrática do Congo, em 2001, e em 2010, foi transferido para a Tailândia e Camboja.

Dom Giovanni d'Aniello será o novo núncio apostólico

Dom Lorenzo Baldisseri, que foi nomeado secretário para a Congregação para os Bispos, no Vaticano, divulgou nota agradecendo ao povo brasileiro, e em especial, aos bispos do Brasil por sua acolhida.

“Ao concluir minha missão de Núncio Apostólico no Brasil, confio a estas linhas as expressões dos meus sentimentos de gratidão a todo o episcopado, ao clero e aos fiéis que me acompanharam durante estes nove anos aqui transcorridos, e por me terem facilitado o cumprimento do meu mandato”, disse Dom Lorenzo.

Fonte:http://www.jb.com.br/pais/noticias/2012/02/10/papa-nomeia-novo-nuncio-apostolico-no-brasil/

PAPA CITA BAURU EM AUDIENCIA.

               

                     "Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis de Piracicaba e Belo Horizonte, de Bauru e Apucarana: convido-vos a olhar com confiança o vosso futuro em Deus. Com a graça de Cristo, sois capazes de levar ao mundo o fogo do amor de Deus. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção”.

 Faleceu hoje o Arcebispo de Campinas
DOM BRUNO GAMBERINI.

                 Em dois meses Dom Bruno Gamberini ficou internado três vezes. Ele sofria já há algum tempo de diabetes. No dia 20 de junho, três dias antes da Solenidade de Corpus Christi, Dom Bruno foi internado no Hospital e Maternidade Celso Pierro, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), em razão de uma indisposição. Foi diagnosticado o quadro de encefalopatia que em razão do mau funcionamento do fígado, as toxinas afetam o cérebro, causando dormência e esquecimento.
                 Seu quadro se agravou, com a falência dos rins e fígado, ficando por dois dias em coma na Unidade de Terapia Intensiva. Dom Bruno se recuperou e na tarde do dia 23 de junho, Corpus Christi, foi liberado do hospital e passou a se recuperar na casa do saudoso monsenhor José Antônio de Moraes Busch, tendo em vista a necessidade de repouso e tranquilidade absolutos.
                   No dia 17 de julho, Dom Bruno voltou a ser internado na UTI do Hospital e Maternidade Celso Pierro, com quadro de encefalopatia, mas mantinha-se acordado, consciente, lúcido e conversando. Alimentava-se sozinho e os sinais vitais estavam dentro da normalidade. Permaneceu internado até o dia 19 de julho, quando foi liberado e voltou para a sua residência particular, acompanhado por sua sobrinha, Carolina.
                    

DEIXARÁ SAUDADE ETERNA!!!

Na noite de 22 de agosto, rompeu-se uma veia do seu esôfago, causando uma grande hemorragia. Dom Bruno foi imediatamente levado ao Hospital e Maternidade Celso Pierro, onde ficou internado na Unidade Coronária (UCO). Na madrugada de 26 de agosto, às 02h30, foi transferido para o Hospital Bandeirantes, em São Paulo, para ser acompanhado por uma equipe de hepatologistas. No domingo Dom Bruno não resistiu, faleceu.
                    Durante todo o dia de ontem e na madrugada desta terça feira centenas de pessoas passaram pela Catedral Metropolitana, onde o corpo está sendo velado para dar o último adeus ao arcebispo metropolitano de Campinas. Hoje às 10 horas será celebrada a missa de corpo presente que deve durar aproximadamente duas horas e em seguida o corpo será levado para a cripta da catedral.
                     O assessor de Comunicação da arquidiocese de Campinas, padre Rodrigo Catini Flaibam, disse que às 10h será celebrada uma missa de corpo presente que deve durar aproximadamente duas horas, e em seguida o corpo de Dom Bruno será levado para a cripta. "A gente tem um cabido metropolitano , que são os cônegos. Eles acolheram o caixão com o corpo do arcebispo de Campinas quando chegou ontem à catedral metropolitana e o levaram até o altar. Na hora do sepultamento eles devem carregar o caixão e levar até a cripta, no subsolo da catedral de Campinas. Lá o presidente do cabido dos cônegos deve retirar o anel de Dom Bruno, o anel do pastor, do pescador, porque ele não é mais o bispo de Campinas, e deve retirar também a mitra, que era o símbolo do poder episcopal dele, de sucessor dos apóstolos.
                  Durante sete dias todas as igrejas da Arquidiocese de Campinas rezam missas em memória de Dom Bruno Gamberini com paramentos na cor roxa, em referência à Missa dos Fiéis Defuntos: por um Bispo Diocesano.
          Sete padres que compõem o Colégio de Consultores de Campinas, presidido pelo monsenhor Fernando de Godoy Moreira, irão nomear um administrador diocesano em até sete dias. Este assumirá provisoriamente o cargo de arcebispo até que o papa Bento XVI nomeie o substituto de d. Bruno. A eleição de um novo bispo pode demorar até um ano.

Na Festa do Padroeiro Foram Ordenados os Primeiros Diáconos Permanentes da Diocese.

                   A Festa de Pentecostes, no dia 12 de junho, será marcada pela ordenação dos quatro primeiros diáconos permanentes da Diocese de Bauru. Antonio Arthur Fernandes, José Rafel Mazzoni, Marcos Alberto Arantes e Sebastião Fabiano de Oliveira são casados, têm filhos e profissões estabilizadas, além de ampla vivência cristã e forte atuação na Igreja Católica. Junto com padres, bispos e diáconos transitórios, aqueles que serão ordenados sacerdotes, os diáconos permanentes fazem parte do clero. A cerimônia de ordenação, que será presidida por Dom Caetano Ferrari, acontece na Catedral do Divino Espírito Santo, às 15h, durante a comemoração do padroeiro da Diocese, o Divino Espírito Santo.

                 

                                                        O que é o diaconato permanente

                     Indicados pelos padres das paróquias onde atuam, durante 5 anos os candidatos ao diaconato permanente passaram por uma formação teórica e prática para assumir o compromisso do diaconato, que tem como base o serviço à liturgia, à Palavra de Deus e à caridade. Os diáconos permanentes têm entre suas atribuições a Celebração da Palavra e realização das cerimônias de casamento e batismo, além de bênçãos diversas como as exéquias. Também irão ministrar a comunhão, atuar em ações sociais, animar comunidades e ajudar os padres.

                    “Os diáconos farão parte das reuniões e retiros do clero. Podem ter cargos e funções na Diocese e representá-la em diversas situações. Cada diácono terá uma função. A primeira é atender os pobres, as viúvas e os órfãos, além das questões litúrgicas da Eucaristia. Pode acompanhar um movimento, pastoral e até um vicariato, em especial, da caridade”, explica o padre Gustavo da Natividade, que acompanhou a etapa final de formação dos futuros diáconos.

                      Para ser diácono é preciso ter vocação, vida estabilizada e digna, de intensa caminhada cristã. Recomenda-se que tenha mais de 35 anos, seja casado há mais de 5 anos ou viúvo, e receba a aprovação da esposa e dos filhos, que devem ter idade para o discernimento.

Conheça os futuros diáconos

            Antonio Arthur Fernandes, 61 anos, casado com Angela há 36 anos, pai de Andresa (35 anos), Amanda (31 anos) e Alíssia (26 anos), natural de Itaju, é diretor municipal da educação e participa da Paróquia Santa Catarina de Alexandria, de Arealva.

             Vida de Igreja: “minha família sempre participou da Igreja, meu pai era um cristão exemplar e foi uma referência. Aos 6 anos era coroinha e aos 11 fui para o seminário em Lins. Quando a Diocese foi criada, vim para o seminário em Bauru e fiquei 7 anos. Saí, mas continuei trabalhando em movimentos de jovens, no batismo, como ministro e no curso de noivos, desde que casei. Há muitos anos faço celebrações em bairros e visitas missionárias. Até meu trabalho contribuiu, pois boa educação melhora a condição de vida e isso é papel do cristão também”.

                    O diaconato: “na formação tive consciência da responsabilidade que estou assumindo, é um compromisso muito forte com a Igreja. Tanto o diaconato quanto o casamento são sacramentos de serviço. É uma graça ter a chance de receber os 7 sacramentos. Por tudo que já fiz na Igreja, estou tranquilo, embora fazer parte do clero seja algo novo, que assumo aos 61 anos. Vivo numa comunidade há 60 anos e estou feliz porque todos estão rezando por mim e pelos outros diáconos”.

Lema: “Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos”.

           José Rafel Mazzoni, 56 anos, casado há 33 anos com Celi, pai de Hileo (32 anos) e Henata (30 anos), natural de Agudos é professor universitário de Ciências Humanas na Universidade Sagrado Coração, participa da Paróquia Universitária, em Bauru.

           Vida de Igreja: “nasci e vivi na Igreja, com pais muito atuantes. Fui coroinha e estive em diversas pastorais. Pensei em ser padre e fui para o seminário, mas por questões familiares saí. Trabalhei a vocação no casamento e no serviço à Igreja, que fui conhecendo e me aprofundando”.

            O diaconato: “a decisão de assumir a diaconia fez com que eu me fortalecesse dentro da Igreja. Hoje estou empolgado, mas hoje de forma madura. A minha maior expectativa é de servir a Igreja, cada vez mais. Precisamos de pessoas, temos muito a fazer. A diaconia é tudo o que sempre fiz na vida: o serviço”.

Lema: “Revelar a obra de Deus com a devida glória”.

                 Marcos Alberto Arantes, 43 anos, casado há 18 anos com Helena, pai de Lucas (15 anos), natural de Agudos é professor de história do Ensino Médio, participa da Paróquia Santo Antônio, de Agudos.

Vida de Igreja: “sempre tive vivência na Igreja, entrei para o seminário rogacionista aos 13 anos, fiquei por 4 anos, mas era muito novo e saí. Participei de diversas pastorais, como liturgia, batismo, CPP e MECE. Sempre houve a intenção de me aprofundar no servir à Igreja”.

                  O diaconato: “o mais marcante é o carinho e a aceitação da comunidade, o incentivo. A gente vai amando mais as coisas da Igreja, desenvolve uma fé mais madura e consistente. É uma emoção, uma responsabilidade maior”.

                    Lema: “Quem de vocês quiser ser grande deve tornar-se o servidor de vocês. Quem de vocês quiser ser o primeiro, deverá tornar-se o servo de vocês”.

                Sebastião Fabiano de Oliveira, 49 anos, casado há 25 anos com Jandira, pai de Amanda (21 anos) e Jonathan (16 anos), natural de Reginópolis, é gerente comercial, participa da Paróquia Santa Luzia, de Duartina.

               Vida de Igreja: “o testemunho fervoroso da minha avó me influenciou e tomei gosto pela causa de Jesus. Na Renovação Carismática Católica, despertei para a intimidade com Deus e exerci vários ministérios, atuei no CPP e MECE. Também passei para a comunidade os conhecimentos do Curso de Iniciação Teológica para Leigos, que fiz por 10 anos. O padre Carlos Pessoa me deu abertura para realizar a celebração da Palavra e visitar hospitais, confiou em mim e foi meu mestre. Aprendi que o cristão gasta sua vida para que o outro tenha vida”.

               O diaconato: “para mim é o compromisso do anúncio da Palavra do Senhor através do amor e serviço aos irmãos, da solicitude com enfermos e pobres, por meio do ministério consagrado. O meu chamado é um dom, um presente de Deus. O ministério da caridade à serviço da Igreja é a expressão da diaconia, é o amor de animar a comunidade cristã e a sociedade humana, é ter atitude de partilha com a finalidade da salvação”.

               Lema: “Eis me aqui Senhor, que a vossa vontade se cumpra em mim”.

Fonte:  http://www.bispadobauru.org.br/

 Entre Dois Santos.
"As Beatificações do Século"

Ele, karol wojtyla,  nascido em 18 de maio de 1920 em wadowice, seus pais Karol Wojtyła e Emilia Kaczorowska.  Ela, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, nascida em 26 de maio de 1914, Salvador, (BA) era filha deAugusto Lopes Pontes e Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes. Ambos em pontos diferentes do mundo, cada com sua vocação, cada um servindo a Igreja de uma maneira, cada indo ao encontro do próximo a sua maneira. Ele como pastor de um grande rebanho – pai, sucessor de Pedro e representante de Cristo. Ela esposa de Cristo - mulher consagrada, mãe de um pequeno povo. Mas ambos, cada um a sua maneira, viveram de tal modo a fim de mostrar Cristo ao mundo e alcançaram as honras dos altares.

Em 2 de Abril de 2005 assistindo T.V,  com grande tristeza,  lembro que cortaram a transmissão para anunciarem a morte do único papa que eu havia conhecido, crescido com ele, não demorou  muito e os sinos da Igreja, de minha cidade,  começaram a soar. Começava, ali, algo inédito para milhões e milhões de pessoas o funeral de um papa e a escolha de seu sucessor. Foi grande a repercussão de sua morte e ao mesmo tempo a santidade de vida, por isso foi aclamado santo pelo povo reunido na Praça de São Pedro. Ele, sem sombras de duvidas, foi um exemplo para todos aqueles que querem entregar a sua vida a Cristo, e se consagrarem a Deus. Nele temos a figura do pastor que vai às ovelhas nunca visitadas, as pessoas esquecidas pela sociedade - marginalizados, que acolhe a todos sem distinção e que supera todas as dificuldades para ensinar e ir ao encontro daqueles que o Senhor o confiou. Que belo testemunho! Aprendi com ele que o sacerdócio é uma continua entrega de si mesmo a Deus e ao próximo e quanto mais damos a eles mais precisamos dar; com suas palavras posso dizer que “Toda vocação sacerdotal é um grande mistério, um dom que supera infinitamente o homem. “. Portanto “Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!” entregai suas vidas a Ele, pois nele está toda a nossa felicidade.

“Ame simplesmente, porque nada, nem ninguém, pode acabar com um amor sem explicação!” Vejo nesta frase toda a expressão de vida de uma freira que até pouco tempo era desconhecida por mim. Sabe? Creio que você que não a conhecia também se encantou por ela estes dias. Movida pelo Amor juntou –se aos pobres da Bahia vendo em seus rostos sofridos as dores do Cristo crucificado. Compadecer-se pelo irmão, ver suas dores, ficar longe daquela famosa frase “coitadinho” e trabalhar por eles esta foi a missão e a vida de nossa irmã doce... Ir. Dulce.  A docilidade de seu nome expressa a santidade de vida de uma mulher fraca de saúde que escolhe dormir o resto da vida em uma cadeira para agradecer a Deus a cura de sua irmã. Assim era esta nossa freirinha... Cuidava dos que “estavam longe”, sem  nunca esquecer dos que estavam perto.  Dizem que as mulheres são mais forte que nós homens, mas vejo que esta irmã fraca, magra, de péssima saúde cumpriu muito bem este famoso dito popular que não cessa de sair de nossas bocas. Nela aprendemos mais que apenas a cuidar dos pobres, mas verdadeiramente sermos como Jesus foi; verdadeiramente cumprir a vontade de Deus.

Cléber Wanderlei Ernesto.

 Dom Luiz Gonzaga Inicia o seu
Ofício Epscopal em Belo Horizonte.

              "Fiéis da Arquidiocese de Belo Horizonte, especificamente da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA), e também da Diocese de São Carlos (SP), em comunhão, celebraram na Paróquia São Gonçalo, centro de Contagem, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, o início do Ofício Episcopal de dom Luiz Gonzaga Fechio. A Celebração Eucarística, presidida pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, foi concelebrada pelos bispos auxiliares dom Joaquim Mol e dom Luiz Gonzaga. Estiveram presentes vários padres, autoridades políticas e fiéis, que acolheram dom Luiz. Destaque para a grande presença dos fiéis da Diocese de São Carlos, que já haviam comparecido em grande número na ordenação episcopal e, demonstrando o grande carinho que sentem pelo bispo auxiliar, organizaram uma caravana para acompanhar o início do Ofício Episcopal."
                                                                                                                           www.arquidiocesebh.org.br/site/noticias.php?id_noticia=2063

         PELA GRAÇA DE DEUS!!!

PELA GRAÇA DE DEUS! Sim é pela graça de Deus que somos chamados a vida, ter uma família, a tornarmo-nos cristãos, viver em Igreja, participar dos sacramentos da Igreja e “sermos chamados filhos de Deus”. Tudo isto é somente possível “pela graça de Deus”, e é pelo mesmo motivo que muitos são chamados a seguirem o “Bom Deus” em sua intimidade. A vocação nasce de um desejo inspirado por Deus no coração de vários jovens, ninguém pode seguir o mestre se não for chamado por Ele. E, foi assim, que aconteceu com o Padre Féchio, agora, Dom Luiz Gonzaga Féchio.

Foi dilatado de imensa alegria que reunimo-nos na catedral de são Carlos, no dia de são José, no equinócio da primavera, para juntos participarmos da Consagração de mais um Bispo a serviço da Igreja e do povo de Deus. Eis, a função maior de um Bispo ser “servo por amor”. Como Jesus foi no lava-pés, no multiplicar dos pães, no casamento em cana e, por fim, no partir do pão; ao qual “ele deu de comer”. É neste espírito, sei, e, tenho certeza, que Dom Féchio cumprirá o seu mandato como sucessor dos apóstolos.  Ele mesmo não esquecendo este caráter de quanto maior o grau, maior o serviço, disse: “Estou certo de que é para esta permanente diaconia que o Espírito Santo me consagra, agora como bispo, sucessor dos apóstolos.”

Como é difícil em meio ao mundo hodierno, achar quem esteja pronto para servir. Doar-se inteiramente ao outro sem nada a pedir, sem nada querer, sem nada, nada mesmo. Foi por vontade de Jesus Cristo que houve uma hierarquia em sua Igreja, ele instauro-a e modelou-a, segundo, sempre, sua vontade e desígnio. Mas na Igreja quanto maior o “poder”, o grau hierárquico, maior é o chamado a ser servidor. Por isto, o Papa é o servidor por excelência e os bispos assim também o são. Todos - os Bispos -, juntos dos apóstolos, são servidores do reino de Deus. E Tudo isto é graça! È dom de Deus. Pois “Não somos nada, senão pela bondade, pela misericórdia, pelo amor, pelo poder, enfim, pela graça de nosso Bom Deus. Para cada uma dessas palavras e tantas outras que poderíamos citar e outras que talvez nem conseguiríamos, para destacar as qualidades de Deus, quero colocar todas nesta palavra “graça”, pois, quanto maior a responsabilidade, mais ela se faz necessária.” Pois somos o que somos, servos, vocacionados ao sacerdócio, chamados por Cristo, pela graça de Deus.

Rezemos sempre para que os Bispos, Padres e nós vivamos sempre segundo a graça de Deus, em especial nosso querido e amado Dom. Féchio, atendendo assim um simples, modesto e mavioso pedido do recém consagrado: “Para que eu exerça este serviço episcopal que a Igreja me pede, só posso contar, ciente da minha fraqueza, com a graça de Deus e o auxílio da própria Igreja, principalmente nas orações de todos, em especial das pessoas que conviveram comigo ao longo do meu diaconato e presbiterato”, pela Graça de Deus.

Cléber Wanderlei Ernesto.